
O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, detalhou o motivo pelo qual realizou as assembleias que prometiam instaurar greve geral de ônibus em Salvador. Nesta quinta-feira (15), os trabalhadores se reuniram para decidir se haveria, ou não, a paralisação geral dos buzus, que seria uma resposta aos empresários.
Leia Também:
"A assembleia, de manhã, aprovou por unanimidade o estado de greve. Acredito, pelo bate-papo que estou fazendo nos bastidores, com os trabalhadores, que será aprovado também agora, no segundo turno. Existe um sentimento, dos trabalhadores, de não concordar com o que os patrões vem propondo com a retirada de direitos", declarou o representante da categoria, em entrevista ao Grupo A TARDE, completando em seguida.
"Entre esses direitos, querer voltar com o famigerado banco de horas, tirar o domingo dos trabalhadores, os trabalhadores não concordam com isso. Há um clamor que as empresas façam permutas, até porque existe as particularidades dos trabalhadores. São pontos de pauta que nós não abrimos mão", acrescentou.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, após mais de um mês de reuniões, os empresários ainda não apresentaram nenhuma proposta concreta. Fábio Primo, portanto, não acredita que exista um acordo desta vez.
"Esperamos que amanhã surja uma luz. Porque, caso não aconteça, de todos os anos a gente vai negociando e começa a enxergar uma luz no fim do túnel, este ano, sem querer ser pessimista, não enxergo um acordo. O que nós queremos é um reajuste que contemple a categoria, estamos preparados para negociar", declarou.