Ronnie Lessa, o ex-PM responsável por entregar detalhes da morte de Marielle Franco, mencionou como funcionou o planejamento do crime. Durante o depoimento, ele alegou que estava “ansioso” pela execução do fato. Parte disso envolveu uma ligação do colega de farda, Edmilson Oliveira da Silva, o Macalé.
Foi Macalé quem passou a agenda da parlamentar na Casa das Pretas, no Centro do Rio de Janeiro.
“Eu já estava aguardando aquele contato há um tempo. A gente já estava ansioso por isso, porque estava demorando muito. Quando o Edmilson Macalé ligou, parece que aquele dia chegou, porque há algum tempo ele não ligava. Quando ele ligou, ele falou assim: Tá preparado? É hoje. Eu imaginei e ele confirmou. Ele disse que ela tinha uma reunião marcada no Centro da cidade à noite e vamos tentar proceder aí. Ele disse que não estaria presente e me mandou acionar a pessoa que estaria na reserva para isso, que seria o Elcio (de Queiroz)”, mencionou.
Leia mais
Homem que executou Marielle afirma que não é "matador de aluguel"
Após pedir, Rivaldo Barbosa fala à PF sobre assassinato de Marielle
Assassino de Marielle detalha conexão com mandantes do crime
Além de Lessa, os irmãos Brazão, além de Rivaldo Barbosa, presos desde o último dia 24 de março, negam os crimes.