Em contínua rivalidade com Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Mauro Cid está de boa na lagoa após o pedido para que fosse afastado do seu cargo oficial no Exército. O detalhe é que o ministro havia imposto essa medida como condição para homologar a delação premiada de Mauro Cid.
Apesar de perder sua função, o tenente-coronel foi incorporado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP). Em contrapartida, o ex-ajudante de Jair Bolsonaro (PL) seguirá com o recebimento do salário bruto de R$ 27.027 ao mês, correspondente a sua patente. Quando removido os descontos, de acordo com o Portal da Transparência, o valor líquido gira próximo de R$ 17,6 mil.
Toda a manutenção do salário é prevista pela legislação brasileira. De acordo com a lei 8237/1991, militares deixam de conquistar a remuneração em caso de desligamento por anulação de incorporação (expulsão), faltas disciplinares, condenação criminal ou falecimento, segundo O GLOBO.
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Há dois dias, a delação premiada de Mauro Cid foi homologada. Do mesmo modo, Xandão impôs outras condições para que o ex-ajudante de ordens fosse solto, a exemplo do uso da tornozeleira eletrônica, não sair de casa durante a noite e a proibição de uso das redes sociais.