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Errou, mas não se arrepende! - 16/09/2024, 12:44 - Da Redação - Atualizado em 16/09/2024, 13:14

“Espero ter lavado a alma de milhões de pessoas”, diz Datena sobre cadeirada

Candidato garatniu que não vai desistir de disputar as eleições municipais deste ano

Datena agrediu Marçal após ser provocado
Datena agrediu Marçal após ser provocado |  Foto: Reprodução/TV Cultura

José Luiz Datena (PSDB) se pronunciou na manhã desta segunda-feira (16) após agredir Pablo Marçal (PRTB) durante o debate da TV Cultura, neste domingo (15).

Por meio de nota, o candidato à prefeitura de São Paulo afirmou que espera ter agradado milhões de pessoas com a cadeirada no adversário. “Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado”, disse.

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Datena destacou que não é a favor da violência, mas ressaltou que em certos casos é difícil segurar a onda especialmente “quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente”.

Por fim, o tucano descartou a possibilidade de desistir de disputar as eleições na capital paulista deste ano.

Confira a nota na íntegra:


Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem. Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura. Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto. Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade. As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população.

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