O presidente nacional do PDT e ministro da Previdência, Carlos Lupi, comentou sobre a situação da ruptura da pré-candidata de Lauro de Freitas, Débora Regis, do partido pedetista e sua filiação ao União Brasil. Lupi classificou a situação como uma "incógnita", mas não se opôs à decisão da política.
"Eu faço questão de responder, porque eu participei desse processo, sempre falando com o meu presidente estadual, Félix Mendonça. Primeiro lugar, ninguém consegue manter um casamento quando alguém quer se separar. Então, ela quis ir embora, é o direito dela ir embora. O motivo dela ir embora, eu não sei, é uma incógnita pra mim", comentou Lupi em evento que contou com diversas lideranças pedetistas.
Lupi ainda lançou uma indireta ao União Brasil e principalmente a ACM Neto, que foi quem articulou a saída da vereadora do ninho pedetista para filiar-se ao seu partido.
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"Não é uma pessoa, não é, por mais legítimo que seja, um vereador, um deputado, o que quer que seja a autoridade do mandato, que vai monopolizar ou guiar a decisão do partido. O partido é uma decisão coletiva. Nós contávamos com ela, achávamos que ela ia continuar no partido, e nos decepcionamos com a sua saída. Nós não faríamos o mesmo com qualquer quadro do União do Brasil, não acho que é a parte mais coerente e ética fazer isso, mas o mais grave para mim é ficar com quem não quer ficar", comentou Lupi, encerrando seu pensamento citando a música "A Flor e o Espinho" de Nelson Cavaquinho.
"Então, tem uma música lá do Rio de Janeiro muito cantada pelo Nélson, que ficava aqui, diz assim, 'siga seu caminho que eu quero passar com a minha dor'. É basicamente o que eu acho".