Casa do bolsonarismo, o PL baiano vive um clima de incerteza e divisão na política local. Na segunda-feira (27), a médica Dra. Raíssa Soares, candidata ao Senado na última eleição, pediu clareza com relação aos rumos do partido.
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“O PL é uma legenda que abraçou o Bolsonaro. Como os parlamentares estão se comportando, não parece que o partido tem uma legenda conservadora”, pontuou em entrevista a uma emissora de rádio conservadora.
Ainda na segunda (27), membros do diretório da sigla se reuniram para debater os rumos da legenda. Apesar de a definição geral ser de que o PL da Bahia deve seguir a orientação nacional de oposição ao PT, Roma disse que cada deputado estadual responde por seu mandato. Eleitos pelo partido bolsonarista, Raimundinho da JR e Vitor Azevedo já estão nos braços do governador Jerônimo Rodrigues.
Primeiro a se juntar ao atual governador, Raimundinho da JR já assumiu a vice-liderança do governo na Alba. Ele ainda articula, como noticiado em primeira mão pelo Portal MASSA!, a chegada do prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL), bolsonarista até o último fio de cabelo, para a base de Jero.
A primeira insatisfação do grupo, conforme apurado pelo Portal MASSA!, aconteceu ainda no período de escolha das candidaturas ao governo da Bahia. Na época, os bolsonaristas do bloco 'raiz' defendiam piamente que Raíssa fosse candidata ao governo do estado, já que ela era naturalmente alinhada ao discurso do agora ex, mas na época presidente, Jair Bolsonaro. O lado mais 'político', entretanto, botou pressão que Roma, ministro da Cidadania de Bolsonaro, fosse o representante da direita conservadora nas urnas. Raíssa acabou candidata ao Senado e com mais votos do que Roma.