O senador e ex-jurista Sergio Moro (UNIÃO) pode ter o mandato político cassado e se tornar inelegível. O pedido foi feito pela Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná nesta quinta-feira (14), após surgir a suspeita de que ele abusou de poder econômico durante a pré-campanha em 2022.
De acordo com o documento do processo, Moro teria gastado uma grana alta, mais de R$ 2 milhões, pelo Podemos e União Brasil. Essa bolada representa 39,7% do total de despesas contratadas pela própria campanha e 110,77% dos gastos de candidatos ao Legislativo.
As ações foram protocoladas pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV). Além de abuso do poder econômico, acusações iniciais à chapa de Sergio Moro apontavam a prática de caixa dois e uso indevido de meios de comunicação social. Porém, essas duas últimas acusações foram descartadas pelos procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado.
No dia 7 de dezembro, Moro prestou depoimento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e criticou as duas ações contra ele, alegando que as acusações são “levianas”. Em nota, a defesa do senador afirmou que acredita que a ação é improcedente.
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