
A febre dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas de bebês, tem tomado cada vez novas proporções. Com as polêmicas ao redor do tema, principalmente sobre a saúde mental das ‘mamães’, um novo projeto foi proposto, visando oferecer tratamento psicológico no SUS.
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A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), que apresentou o projeto, justificou o motivo de sua criação pelos recentes casos no qual o apego vai além do colecionismo ou uso terapêutico.
“Tem gente pedindo licença-maternidade ou lugar preferencial no ônibus por estar com um boneco reborn no colo. É preciso entender que estamos falando de um brinquedo, não de uma criança real”, afirmou a parlamentar.
O projeto não é para acabar com os bonecos, mas sim garantir que aqueles que desenvolvem um apego excessivo, recebam a ajuda psicológica necessária.
O que diz o projeto
O texto propõe que o SUS ofereça tratamento psicológico ou psiquiátrico para quem apresenta dependência emocional ligada ao uso dos bonecos. A ideia é criar um programa específico para esses casos, com avaliação profissional e, se necessário, acompanhamento contínuo.
O projeto já foi enviado à Câmara dos Deputados e será analisado pelas comissões responsáveis. Ainda não foi definido um prazo para votação.
Rosângela afirma que outros deputados também estão apresentando propostas relacionadas ao tema. Alguns dos projetos incluem a sugestão de multas a quem tentar usar benefícios destinados a mães e bebês reais, como assentos preferenciais ou atendimento especial ao carregar um boneco reborn.