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Serão revogadas? - 24/09/2025, 20:03 - Da Redação e Agência Brasil

Defesa de Bolsonaro pede anulação de medidas cautelares

Advogado afirma que não há necessidade das determinações

Jair Messias Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Um dos responsáveis pela defesa de Jair Messias Bolsonaro junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) no processo da trama golpista, Paulo Cunha Bueno, usou uma rede social nesta terça-feira (23), para afirmar que enviou um pedido de revogação das medidas cautelares contra o ex-presidente do Brasil.

O pedido se baseia na não inclusão do nome do 'ex-presida' na denúncia do procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo – neto de João Batista de Oliveira Figueiredo (1918-1999), o último ditador do regime cívico-militar que vigorou no país entre 1964 e 1985.

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Para a defesa, como Bolsonaro não foi denunciado juntamente com o filho e o jornalista, "esvazia-se a necessidade de quaisquer medidas cautelares".

Na denúncia, o procurador-geral da República acusou o deputado federal e o jornalista de atuarem para evitar a condenação criminal de Jair Bolsonaro, estimulando sanções do governo dos Estados Unidos contra o Brasil e ameaçando "autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis".

Quais são as medidas cautelares cumpridas pelo ex-presidente?

Desde de julho, o ex-presidente tem cumprido medidas cautelares como:

  • o uso de tornozeleira eletrônica;
  • a permanência em recolhimento domiciliar;
  • a proibição de acesso a embaixadas e consulados e de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras;
  • a proibição de utilização de redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Em 4 de agosto, Bolsonaro foi posto em prisão domiciliar porque violou medidas cautelares anteriores. A determinação não guarda relação com a denúncia oferecida contra Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.

Vale destacar que, o ex-presidente e os demais réus do núcleo central da trama golpista já foram condenados pela 1ª Turma do STF, no último dia 11 de setembro. No caso de Bolsonaro, a pena foi definida em 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Com o veredito definido, a prisão do ex-presidente e seus aliados pode ocorrer ainda neste ano, após a avaliação dos recursos das defesas pela corte.

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