
A nova pesquisa de intenções de voto da AtlasIntel/Bloomberg aponta o presidente Lula (PT) como favorito para as eleições de 2026. Segundo o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (17), o petista venceria qualquer candidato na disputa pelo Palácio do Planalto.
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Os dados levantados aponta para reeleição do atual presidente contra adversários como Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Este cenário coloca Lula com 48,1% de intenções de voto contra 42,1% do ex-presidente. No entanto, o liberal está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Contra o governador de São Paulo as coisas parecem ainda mais tranquilas para Lula, já que garante 48,2% contra 30,4% de Tarcísio. Em um embate com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o petista atingiu o melhor resultado, com 50,2% das intenções de votos contra 33%.
Em um eventual segundo turno, o presidente também venceria todos os nomes já citados. A pesquisa Atlas/Intel também realizou projeções indicando Lula à frente dos governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Junior (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS), em ambos os turnos.
O 'homi' cada dia mais aprovado
A popularidade Lula deu uma aumentada em setembro. Conforme a pesquisa, 50,8% dos brasileiros aprovam a gestão petista, o maior resultado desde janeiro de 2024, quando alcançou 51,2%. Entre os que desaprovam, houve uma queda de 51% para 48,3% de agosto para setembro.
Na avaliação dos entrevistados, os principais problemas enfrentados pelo Brasil são a corrupção (56,2%), a criminalidade e o tráfico de drogas (49,1%) e o enfraquecimento da democracia (21,4%).
O levantamento também perguntou a opinião dos participantes sobre o PL da anistia, em discussão no Congresso Nacional. Mais da metade (50,2%) se posicionou contra a proposta de perdoar os envolvidos na tentativa de golpe de Estado, entre eles, Bolsonaro, condenado na última semana a 27 anos e três meses de prisão. Já 41,3% declararam ser favoráveis à medida.
Em relação à condenação do ex-presidente, 52,3% afirmaram concordar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 46,6% se mostraram contrários.
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg entrevistou 7.291 pessoas, em questionários online, entre os dias 10 e 14 de setembro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.