O Brasil terá o 'esparro' de enfrentar o 'Dream Team' dos Estados Unidos nesta terça-feira (6), às 16h30, pelas quartas de final no basquete das Olimpíadas de Paris. Apesar da missão quase impossível, os brasileiros já tiveram um duelo parecido em 1987, na final do Pan-Americano de Indianápolis. Superando todas as expectativas, a Seleção Brasileira desbancou os favoritos, fato que forçou os estadunidenses a utilizarem, pela primeira vez, o time dos sonhos nos Jogos Olímpicos de 1992.
O Brasil contava com grandes jogadores em seu elenco, como a dupla imparável Oscar Schmidt e Marcel, mas enfrentava um Estados Unidos que estava há incríveis 34 jogos sem uma derrota sequer e era o franco favorito para o título.
É bem verdade que os Estados Unidos não levaram para Indianápolis os seus principais jogadores da NBA, com um elenco recheado de jogadores universitários. Porém, contavam com grandes peças como o bicampeão David Robinson e a oitava escolha do draft de 88, Rex Chapman.
A partida começou com os estadunidenses já mostrando o cartão de visitas. Dentro de casa, os Estados Unidos tinham um David Robinson inspirado, dominando o garrafão e chegando a abrir 20 pontos de diferença. Porém, no estouro do cronômetro, Marcel acertou uma bola de três pontos e levou o jogo para o segundo tempo com 14 pontos de distância.
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O segundo tempo foi um show de bolas de três, principalmente com Oscar, que fez 46 pontos, e Marcel, que fez 31, arrancando uma virada inacreditável e conseguindo o ouro inédito pelo placar de 120 a 115.
A bola de três, que hoje é muito lembrada por conta de Stephen Curry, que jogará contra o Brasil amanhã, começou a ser vista com outros olhos após a grande partida da dupla Marcel e Oscar, começando a fazer parte do plano técnico dos times da NBA.
Formação do Dream Team:
A derrota dentro de casa foi vista como algo humilhante para os estadunidenses. Por isso, nas Olimpíadas de 1992 em Barcelona, eles decidiram deixar de levar os universitários e convocar os melhores da NBA, como Michael Jordan, Charles Barkley, Karl Malone e, inclusive, o único remanescente do Pan-americano, David Robinson.
Com a constelação formada, não deu para ninguém. Os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro com o pé nas costas, vencendo a final contra a Croácia por 117 a 85.
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