O atacante Vini Jr. foi coroado com o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa nesta terça-feira (17) e acabou com um jejum de 17 anos sem vitórias brazucas na cerimônia. Antes disso, o atleta do Real Madrid e da Seleção Brasileira foi derrotado na votação da Bola de Ouro, organizada pela revista France Football, por Rodri, volante do Manchester City.
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O fato gerou indignação entre os torcedores brasileiros, mas essa não foi a primeira vez que um canarinho foi "garfado" no prêmio organizado pelos franceses e depois compensado com as honras no prêmio da Fifa. Outros craques de peso já repetiram a façanha do carioca de São Gonçalo.
O primeiro deles foi Romário, mas com ressalvas no regulamento. Craque do PSV e líder do Brasil na conquista do Tetra, o baixinho "pintou o sete" no longínquo ano de 1994, mas sequer pôde competir pela Bola de Ouro, porque permitiam apenas jogadores da Europa. O búlgaro Hristo Stoichkov ficou, então, com o prêmio.
Antes de ser "Fenômeno", Ronaldo também passou por uma situação parecida dois anos depois. Agora de fato indicado ao prêmio Ballon d'Or, o atacante brilhou pelo Ajax, da Holanda, mas acabou perdendo o troféu para Matthias Sammer, campeão da Eurocopa 1996 pela Alemanha.
O último brazuca a ser "injustiçado" pela votação europeia foi Ronaldinho Gaúcho em 2004. Com temporada de gala pelo Barcelona, o "bruxo" perdeu o prêmio da France Football para o ucraniano Shevchenko, à época ídolo do Milan.