
O técnico do Internacional, Ramon Díaz, se desculpou pela fala machista feita durante a coletiva de imprensa após o empate por 2 a 2, contra o Bahia, neste sábado (8), no Beira-Rio.
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Irritado com anulação de um gol pelo VAR, o argentino disparou: “Futebol é para homens, não para menina”.
Neste domingo (9), o treinador comentou sobre o episódio e reconheceu que a declaração foi infeliz. Ele afirmou ter compreendido o impacto negativo das palavras e pediu desculpas.
“Na minha entrevista coletiva após a partida de ontem, eu usei uma comparação infeliz ao me referir a um lance específico do jogo. Reconheço que me equivoquei na construção do raciocínio e peço desculpas por isso. Precisamos evoluir sempre, e que esse episódio sirva de aprendizado”, declarou o técnico.

Posicionamento do Internacional
O Internacional também se manifestou por meio de nota oficial. O clube reforçou seu compromisso com o respeito e a valorização das mulheres, além de repudiar qualquer forma de discriminação.
Apesar da pressão de parte da torcida nas redes sociais, o Colorado decidiu não demitir Ramon Díaz.
“O Sport Club Internacional reafirma seu compromisso com o respeito e a valorização das mulheres em todas as esferas do esporte e da sociedade. Lugar de mulher é onde ela quiser”, disse o clube em trecho da nota.
Nota oficial – Sport Club Internacional
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) November 9, 2025
Na entrevista coletiva após a partida de ontem, o técnico Ramón Díaz fez uma comparação infeliz ao comentar um lance específico do jogo. Ele reconhece que se expressou de forma inadequada e pede desculpas pelo ocorrido, ressaltando que o… pic.twitter.com/4br91XixVe
Não é a primeira vez
Essa não foi a primeira polêmica do técnico envolvendo declarações machistas. Em abril de 2024, quando ainda comandava o Vasco, Ramon protagonizou outro episódio durante uma entrevista coletiva.
Na ocasião, ele questionou a presença de uma mulher na cabine do VAR após uma marcação que considerou equivocada.
“Na última partida, em casa, uma senhora, uma mulher, interpretou um pênalti de outra maneira. O futebol é diferente. Principalmente de que o VAR seja decidido por uma mulher”, disparou à época.
