Após a goleada do Brasil de 4 a 1 pra cima da Guiné, o treinador interino Ramon Menezes rasgou elogios a uma possível chegada de Carlo Ancelotti para assumir o comando da seleção brasileira. Nessa etapa do time, onde tem feito uma 'meia sola', ele também se mostrou disponível para permanecer no cargo até a vinda do Italiano.
"Eu não fiquei sabendo de nada (acerto com Ancelotti), ontem (sexta) eu já disse que se trata de um grandíssimo treinador. O que vou falar do Ancelotti? A carreira dele é maravilhosa. Meu foco são esses dois jogos. Ajudar a seleção brasileira, para mim é um prazer e privilégio. Meu foco agora é Senegal", contou Ramon.
Ao ser questionado sobre a sua permanência no cargo, o treinador respondeu com um tom de prestigio e desejo de ficar. "Vestir a camisa da Seleção... não tem como explicar. É um prazer, uma satisfação muito grande”.
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Em meio a transmissão do confronto diante da Guiné neste sábado, o narrador Luís Roberto da TV Globo, soltou a informação exclusiva de que o treinador Carlo Ancelotti estaria praticamente acertado com a CBF.
Ele deve assumir a amarelinha em junho de 2024, quando encerra seu contrato com o Real Madrid. O presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, supostamente, fará o anúncio no dia 30 deste mês.
Ramon por outro lado, não quis dialogar muito sobre o assunto e apenas agradeceu pelos dias de trabalho a frente da seleção.
"Primeiro agradeço a Deus pela oportunidade, ao presidente Ednaldo Rodrigues, pela oportunidade. Aos jogadores também, por terem me recebido bem. Nosso relacionamento está crescendo. Tenho oportunidade de trabalhar com novos jogadores, time forte, experiente. Estou feliz com a vitória", expressou o técnico.
Dando seguimento a entrevista, Ramon contou que apenas ficou sabendo do caso de racismo sofrido pelo assessor de imprensa de Vinicius Júnior após a partida, e por conta disso, não cogitaram paralisar o jogo.
"Eu fiquei sabendo dentro do vestiário. O Rodrigo (Paiva, assessor de imprensa) passou para todos nós. É uma pena acontecer isso, o evento foi todo em relação ao racismo. Tem que ter um basta. Nós ficamos sabendo depois do jogo. O evento foi todo relacionado a isso. Com o racismo não tem jogo. Todo mundo ficou muito chateado. Tem que ter um basta em relação a isso. Não (cogitaram abandonar o jogo). Ficamos sabendo depois do jogo", declarou o treinador