O técnico Renato Paiva, após empate em 0 a 0 do Bahia, no Morumbi, contra o São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, avaliou a partida e destacou a postura defensiva da sua equipe. Segundo o treinador, o time soube segurar o poder ofensivo da equipe paulista.
"É verdade que atacou mais, mas também é verdade que nós nunca fomos uma equipe encolhida. Fomos uma equipe que até começou bem o jogo. E dividiu o jogo com o São Paulo. Depois, é normal que o São Paulo, em sua casa e com sua torcida, faça o que fez. Nós soubemos sofrer, soubemos defender quando tínhamos de defender. Depois, fomos perigosos na parte da frente. Mas continua a nos falar o gol. Portanto, é um ponto que somamos, importante. Esse ponto vai ser muito importante no futuro", declarou o português.
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O técnico explicou o motivo de não ter começado o jogo com o novo atacante, Rafael Ratão, recém chegado ao clube. "Colocar Ratão no 11 inicial era suicídio e possibilidade de lesão, fora de hipótese, assim como Jacaré, que vinha de lesão. Uma interpretação, entre nós e o departamento médico, de uma minutagem que tinha que ser controlada. Minha estratégia foi lançá-los com o cansaço do adversário, durante o jogo (...) Camilo também é uma fase de adaptação; a questão da linha defensiva, para mim, é muito importante".
O comandante do Esquadrão ainda explicou qual a diferença de adaptação entre o lateral-direito Gilberto, ex-Benfica, e o lateral-esquerdo, Camilo Cándido, que chegou do Nacional-URU.
"Gilberto vem do Benfica, onde trabalhamos a linha defensiva exatamente desta forma. E eu tenho essas ideias. Já as tinha do Jorge Jesus. O Camilo é uma realidade diferente, um jogador do Nacional-URU. Foi a primeira semana completa de treinos que ele teve, portanto, vai lutar com os outros laterais", avaliou Renato.