Ex-lateral-direito da dupla Ba-Vi, Nino Paraiba é réu confesso na Operação Penalidade Máxima, investigação que apurou e puniu jogadores envolvidos em esquemas de manipulação de resultados. O jogador encerrou nesta semana os 720 dias de suspensão impostos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e já pode voltar a atuar.
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O atleta, que foi punido com dois anos afastado dos gramados e multa de R$ 100 mil por receber dinheiro para levar cartões amarelos em três partidas quando defendia o Ceará, em 2022, está liberado para retomar a carreira. Aos 39 anos, garante estar disposto a recomeçar com nova mentalidade, com um novo sentimento. "Eu errei, mas não quero mais cometer esse erro", declarou ao ge.
O longo período sem atuar, no entanto, tem dificultado seu retorno. Há conversas em andamento com clubes da Série C, mas nada definido. Durante a suspensão, Nino se manteve ativo jogando em equipes amadoras, incluindo um time indígena em Rio Tinto, sua cidade natal na Paraíba, e ajudando a esposa a entregar doces para complementar a renda familiar.
"Minha esposa faz uns doces e, quando era para entregar, eu que ia lá entregar. Ela vende tortas de chocolate, de morango... Eu fazia as entregas, era eu e meu cunhado", contou.
Inicialmente, Nino havia sido suspenso por 480 dias e multado em R$ 40 mil, mas o Pleno do STJD aumentou a punição para 720 dias e a multa para R$ 100 mil. Durante o período, o lateral teve o contrato rescindido com o Paysandu, pelo qual disputou apenas uma partida antes da suspensão.
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