Acusado de agressão pela ex-namorada Gabriela Cavallin, o atacante Antony vive dias conturbados após grande repercussão de novos detalhes do caso na segunda-feira (4). Cortado pela Seleção Brasileira, o jogador de 23 anos tem sido acompanhado pelo clube que atua, o Manchester United, onde segue participando normalmente das atividades.
Acontece que Antony não é o primeiro jogador de futebol acusado de agressão. Na verdade, são diversos casos de atletas envolvidos nesse tipo de situação, inclusive, em outros tipos de crimes.
A reportagem do MASSA! relembra uma lista de futebolistas que também receberam acusações de violência. Sejam detidos ou absolvidos, o que não falta são exemplos conhecidos no Brasil.
Veja abaixo a relação de atletas envolvidos em casos de agressão:
Bruno, ex-goleiro do Flamengo
Um dos casos mais conhecidos do país é o do goleiro Bruno, ex-Flamengo. Ele não só agrediu, como matou sua esposa Elisa Samudio em 2010, quando vivia o auge da sua carreira.
Em 2013, Bruno foi condenado a 23 anos e um mês de prisão por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado.
O jogador chegou a declarar que esquartejou o corpo de Elisa e deu para cachorros comerem, o que não convenceu a polícia, que seguiu em busca do cadáver, mas sem sucesso.
O goleiro foi colocado em liberdade condicional em janeiro deste ano, tentando por vezes retomar sua carreira. Contudo, ele sofre de represálias por onde anda, mesmo clubes de várzea, sem conseguir voltar a jogar.
Wesley Pionteck, ex-atacante do Vitória
Com passagem apagada pelo Vitória e também no Santos, o atacante Wesley Pionteck foi indiciado por violência doméstica, lesão corporal e ameaça. Ele chegou a ser preso em flagrante em 2019, mas foi liberado após pagar fiança.
Sua namorada denunciou diversas agressões motivadas por ciúmes, inclusive com cortes de faca, arma branca essa utilizada pelo jogador para ameacá-la.
Durante seu tempo na Toca do Leão, Wesley conviveu com perseguições por parte da torcida rubro-negra, que não aceitava sua presença no elenco. Atualmente, o atacante está no Itabarito FC, clube que disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro.
Jeanzinho, ex-goleiro do Bahia
Revelado na base do Bahia e vendido ao São Paulo como destaque do time, Jean Filho foi preso nos Estados Unidos em 2019, acusado de agredir sua esposa Milena Bemfica durante uma viagem familiar.
À época, Milena gravou um vídeo onde aparecia ferida e chorando, presa em um banheiro. Ela também divulgou uma troca de mensagens com o jogador, onde ele dizia que a ex-esposa tinha "acabado com a carreira dele" e que agora "as filhas iriam passar fome".
Jean passou por audiência de custódia, foi solto e retornou ao Brasil. Na época, o goleiro já jogava no clube paulista, mas logo foi negociado, após a repercussão do caso, com o Cerro Porteño, do Paraguai, onde segue até então.
Dudu, atacante do Palmeiras
Ídolo máximo do Palmeiras, o atacante Dudu foi outro que se envolveu num caso de agressão. Ele foi acusado pela própria esposa Mallu Ohana de tê-la agredido com socos e puxões de cabelo no condomínio onde moravam.
No entanto, diferente dos outros citados, Dudu foi inocentado pela polícia após as investigações, o que não impediu uma saída temporária do atleta do Verdão, que atuou por empréstimo no Al-Duhail, do Catar, durante o processo criminal.
Posteriormente, o atacante retornou ao Palmeiras, onde continua até hoje e era titular do time de Abel Ferreira até sofrer uma lesão grave, que o tirou dos gramados na atual temporada.
Pedrinho, atacante do América-MG
Mais recente dos casos citados, o atacante Pedrinho também foi denunciado por sua companheira Amanda Nunes por agressão, além de ameaças de morte. Na época, o jogador estava no São Paulo, mas também foi dispensado após a divulgação dos fatos.
Pouco tempo depois, em julho deste ano, o jogador foi anunciado pelo América-MG, clube que o havia negociado justamente com o Tricolor paulista. Pedrinho segue atuando pelo Coelho e já disputou seis partidas no atual Brasileirão.
O jogador chegou a comparecer à unidade da Delegacia de Polícia da Defesa da Mulher para prestar depoimento, mas as investigações estão em sigilo.
leia também