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Volta por cima - 08/03/2025, 13:32 - Da Redação

Marinho revela que vendeu passarinho para seguir no futebol

Atacante ex-Vitória relembrou dificuldades da carreira

Atacante fez sucesso com a camisa rubro-negra
Atacante fez sucesso com a camisa rubro-negra |  Foto: EC Vitória / Divulgação

Vivo na lembrança dos torcedores do Vitória, o jogador Marinho, hoje no Fortaleza, relembrou as dificuldades enfrentadas no início da carreira. O atleta de 34 anos afirmou ter 'sacrificado' um passarinho para seguir o sonho.

Marinho iniciou a jornada como jogador no Penedense, em Alagoas. Na época, o jovem não tinha dinheiro para comprar a chuteira. Foi quando decidiu vender o passarinho por R$ 50, valor necessário para comprar o par de calçados e seguir na escola de base.

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"Eu sempre falava que queria jogar no clube da cidade, o Penedense. Eles tinham uma escolinha, e eu pedia pra minha mãe me colocar lá. A mensalidade era R$ 25. Só que minha mãe recebia um valor que eu acreditava que aqueles R$ 25 tirados para me colocar na escolinha era um dinheiro muito valioso, sabe? Mesmo sendo algo que eu queria muito, talvez esse dinheiro fizesse muita diferença dentro da nossa casa. Meu pai pintava muro, limpava quintal e, às vezes, eu ia com ele também. Várias vezes eu limpava quintal com ele, e a gente sempre fazia algo para ganhar um troco. E aí, a minha mãe falou: 'Ó, vou colocar você na escolinha. Você vai ficar um mês lá. Eu vou pagar um mês pelo menos para você brincar e falar que foi", iniciou Marinho, que em seguida contou os detalhes da decisão.

"A minha mãe não tinha dinheiro para comprar chuteira. Ela pediu para uma amiga dela comprar no cartão, aí não passava o cartão. Minha mãe não conseguiu comprar. Acho que era R$ 50 a chuteira. Aí ela falou: 'Você não tem ninguém para pedir, não?'. Aí não achei ninguém para pedir chuteira emprestada e lembrei que eu tinha um passarinho para vender. Na época, até ofereceram R$ 100 por ele, mas eu não quis vender. E daí, cara, peguei o passarinho e vendi por R$ 50. Acabei vendendo, comprei a chuteira e minha mãe me colocou na escolinha. Fiquei um mês lá. Eu estava gostando demais, só que já estava quase no final do mês. Pensei: 'Caramba, vou ficar só mais um dia, já vai acabar e vou ter que sair", contou o atacante do Fortaleza em entrevista ao Uol.

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