Campeão da última edição da Champions League, o Manchester City venceu, nesta quarta-feira (16), o Sevilla por 5 a 4, nos pênaltis, após empatar em 1 a 1 no tempo regulamentar, na decisão da Supercopa da Uefa e conquistou o título inédito. Dentro dos 90 minutos, Palmer, pelo time inglês, e En-Nesyri, do lado espanhol, marcaram os gols da partida.
Apesar dos altos e baixos, o confronto teve superioridade do City. No entanto, quem abriu o placar em cima da nova zaga inglesa foi a equipe espanhola. A disparidade de desempenho dos times entre o primeiro e o segundo tempo ocasionou o empate no tempo normal.
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IDENTIDADE CITY
Favorito ao título, o City iniciou a partida pressionando o Sevilla intensamente. Aos sete minutos, a primeira grande defesa de Bono. Em cruzamento, após escanteio curto, Aké cabeceou para o gol, a bola quicou no chão e exigiu uma defesaça do goleiro marroquino.
A pressão inglesa foi mantida, mas foram os espanhóis que abriram o placar. Aos 24 minutos, a jogada teve início justamente com Bono. O goleiro afastou a bola para o meio-campo, Ocampos recebeu e passou para Acuña. O jogador cruzou na área para En-Nesyri que, entre Gvardiol e Aké, subiu mais alto e cabeceou forte para o fundo da rede.
A primeira etapa terminou com pressão absoluta do City, com 74% da posse de bola contra 26%, além de nove finalizações contra quatro. Apesar das estatísticas, somente o Sevilla foi efetivo e marcou gol.
BALANCEADA NO DESEMPENHO
Diferente do primeiro tempo, o segundo iniciou com muita pressão do time espanhol. Nos primeiros 15 minutos foram quatro chances perigosas, com duas defesas de Ederson e dois desarmes dos defensores na área. Sem efetividade, o City cresceu na partida e encontrou o caminho do empate com Palmer. Rodri cruzou na segunda trave e o meio-campista, na tentativa de cabecear para Haaland, viu a bola entrar no gol.
O Manchester City pressionou até o fim, mas não chegou ao segundo gol, enquanto o Sevilla preferiu se defender e buscar a decisão por pênaltis.
Nas penalidades, os jogadores de ambas as equipes demonstraram muita qualidade. Foram nove cobranças dentro do gol e somente um erro. Na décima, o zagueiro Gudelj cobrou no travessão e entregou o título para o Manchester City.