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Eita - 17/08/2025, 16:03 - Da Redação

Luxemburgo detona Neymar e questiona o futuro do atacante

Treinador participou de um programa esportivo e comentou a vida do jogador

Treinador apontou problemas de ego
Treinador apontou problemas de ego |  Foto: Reprodução

O técnico Vanderlei Luxemburgo fez críticas contundentes a Neymar e ao futebol brasileiro durante sua participação no programa De jogador para jogador, apresentado pelo ex-atacante Müller.

Com vasta experiência no futebol nacional, Luxemburgo analisou o desempenho do craque e traçou comparações com grandes nomes históricos da seleção.

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Segundo Luxemburgo, o Brasil precisaria revisar a estrutura do futebol para voltar a ter sucesso em Copas do Mundo. "O Brasil teve jogadores como Cafu, Roberto Carlos, Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo que decidiram títulos. Hoje, quem pode decidir? Neymar poderia, mas só se colocar na cabeça que é um jogador de Copa do Mundo. Sem isso, não adianta", afirmou o treinador.

Apesar de reconhecer o talento de Neymar, Luxemburgo criticou a reação do atacante a cobranças externas. O treinador ressaltou que o ego do jogador muitas vezes atrapalha sua performance. "Com 50% de esforço, ele é mais decisivo que qualquer outro. Mas o problema é o ego. Neymar não aceita críticas, reage atacando quem questiona sua qualidade. Ele precisa transformar cobranças em motivação".

Grandes nomes do futebol

Luxemburgo ainda comparou a trajetória de Neymar com a de Pelé e Garrincha, destacando a importância da maturidade para se dar bem na carreira. "Pelé só se consolidou em 1970. Antes, Garrincha foi decisivo. Neymar tem que amadurecer, aceitar críticas e focar em momentos importantes, se quiser ser protagonista".

O treinador também opinou sobre a melhor posição para Neymar em campo. Segundo ele, o craque deveria atuar mais próximo da área, com liberdade para se movimentar e buscar a finalização.

"Ele não pode jogar como antes. Tem que ficar perto da área, se movimentar atrás dos volantes e esperar a hora certa de receber a bola. Aí será decisivo", explicou Luxemburgo.

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