Emoção, disposição e foco. O baiano Lucas Veloso entrou no tatame, instalado na Praça Central do Shopping Bela Vista (L1), na noite desta sexta-feira (19), pela primeira vez em uma edição do Desafio Black Belt. Com sede de vitória, o garoto, de 10 anos, jogou duro no circuito de jiu-jítsu, no Nordeste, e faturou a medalha de prata.
Aos 10 anos, o atual campeão sul-americano já caiu nas graças do povo e, também, do público que presenciou o evento realizado gratuitamente, levando a galera ao delírio. Para chegar até a segunda colocação na categoria infantil pesadíssimo, ele ‘bateu’, primeiro, Enzo Neymar, da Academia Fit Combat, e, posteriormente, foi superado por Diego Neris, da Academia JP Team.
“As lutas foram boas, duras, fortes, acho que pude colocar meu jogo em prática. Queria agradecer ao meu professor Rodrigo Carvalho e ao pessoal que me chamou para lutar aqui”, analisou o promissor garoto, em entrevista ao Portal MASSA!.
Quem também vibrou com o desempenho do ‘meteoro’ do jiu-jítsu foi Alene Neime. Após chegar com um pé na tensão pré-evento, ela só teve motivos para comemorar após o feito da ‘cria’.
“Eu como mãe, se pudesse, não assistiria, porque meu coração parece que vai sair pela boca. Mas eu fico muito confiante pela força de vontade e pela garra que ele tem de ganhar. É muito determinado, apesar de ter somente 10 anos, é muito apaixonado pelo jiu-jítsu, se pudesse treinava todos os dias”, relatou.
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Esporte e sociedade: união de ‘peso’
A disputa marcou a abertura da 13ª edição do Qualify Combat, evento de MMA. A secretária de estado do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, no governo de Rui Costa, atual ministro da Casa Civil, Olívia Santana, também compareceu ao evento. Contente com a lotação do público nas dependências do shopping, ela comemorou, em entrevista exclusiva ao Portal MASSA!, a ‘parceria’ entre o esporte e a educação.
"Nós temos que apoiar todas as modalidades esportivas, sem preconceito, principalmente, levando em conta as federações que têm trabalhos sérios. Vovô [Evandro Nascimento]é referência para a Bahia, no jiu-jítsu. Desde 2017, que conheci o trabalho deles, e a gente vem fazendo essa parceria. Uma competição como essa, em um espaço decente, digno, às famílias vêm dos bairros mais diversos de Salvador. Isso aqui quebra as barreiras do preconceito e garante o trabalho esportivo com qualidade e dignidade. E os orientadores sempre cobram de crianças e adolescentes: ‘como é que tá o desempenho escolar?', esse é meu critério para fazer parcerias com grupos de esporte: a associação do esporte com a escola”, avaliou.
Com prioridade às categorias de categorias de base, o evento ‘abraçou’ o lado família dos atletas. Ao todo, oito chaves de lutas variadas foram realizadas nesta sexta, com somente duas de faixa preta.
“Esperamos que motive a família, não só as crianças, como os professores, mostrar que é um esporte que pode ser praticado por qualquer um. Estamos muito felizes [com o evento]”, apontou Evandro Nascimento, organizador da competição.
Pegue a visão da galeria de fotos do evento:
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