
Exceto duas atletas, a maioria das jogadoras da seleção de futebol da Espanha encerrou o boicote à Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), nesta quarta-feira (20), após intervenção do governo para fazer mudanças estruturais na entidade. As jogadoras do Barcelona Patri Guijarro e Mapi León decidiram deixar o centro de treinamento da Seleção Espanhola hoje, em Valência, após terem a garantia do governo que não sofreriam punições.
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A dupla se apresentou à seleção junto com o elenco na terça-feira (19), contra a vontade, após convocação da nova técnica, Montse Tomé, que chamou quase todas as jogadoras que assinaram manifesto contra a RFEF. Inclusive, governo, RFEF e jogadoras não revelaram os termos do acordo, que pretende fazer mudanças estruturais na entidade.
A presidente do sindicato dos jogadores, Amanda Gutiérrez, disse que foram tomadas medidas para estabelecer o mesmo tratamento para as seleções femininas e masculinas da Espanha. "Foi alcançado um acordo para fazer mudanças na estrutura do futebol feminino, para que o quadro executivo e administrativo se iguale ao da equipe masculina, para profissionalizar ainda mais a equipe e o estafe".
Secretário de Esporte da Espanha e presidente do Conselho Superior do Esporte, Víctor Francos, revelou que as reuniões levaram a acordos que devem promover avanços nas políticas de gênero e na igualdade salarial, bem como levar a mudanças estruturais no futebol feminino.