
Fraldas, roupinhas, berço e lista de nomes... Estes são alguns dos muitos pensamentos que costumam permear a mente de uma mulher quando ela descobre que espera um bebê. Mas, além de todo este material, a nova mamãe também se preocupa com a saúde do filho e em ter uma boa gestação e, por isso, os exercícios físicos podem ser grandes aliados durante este período.
Leia Também:
“Ter uma rotina de exercícios físicos e alimentação, esse combo básico e perfeito antes da gestação faz total diferença. O único período que eu fiquei sem fazer exercícios foram as primeiras duas semanas, porque eu tinha acabado de descobrir e não tinha o aval da obstetra e, para mim, era importante o aval dela para seguir fazendo o que já fazia”, detalhou a assessora de imprensa Luciana Amâncio, de 37 anos, ao MASSA!, grávida de oito meses e meio do seu primogênito.
Profissional de educação física que acompanhou Lu durante a gestação, Felipe Chokito explica que os exercícios físicos são essenciais para todas as pessoas e com as grávidas não poderia ser diferente. “Para a gestante, o principal fator é que ela tenha uma gravidez saudável e ter um cuidado também com a mãe que gera um outro ser, já que há uma modificação muito grande no corpo, na parte estética e funcional”, destacou.
Se estiver tudo direitinho, se atingiu todos os índices de normalidade, a gente consegue encaixar uma atividade dentro realidade da mãe
Felipe Chokito
O educador físico esclarece que não há exercícios gerais obrigatórios para as grávidas e cada gestante deve ser vista de forma individualizada. “Cada caso é um caso e devemos ficar atrelados ao médico obstetra. Os primeiros três meses são os principais momentos em que a gente define a gestação da mãe. Se estiver tudo direitinho, se atingiu todos os índices de normalidade, a gente consegue encaixar uma atividade dentro realidade da mãe e que tenha funcionalidade no processo gestacional”, afirmou Chokito.
Ter um histórico de atividade física e mantê-lo durante a gestação, fez com que os sintomas comuns em grávidas fossem amenizados em Lu. “Eu não tive enjoo, azia, desconforto, eu acredito que é pelo meu histórico de atividade regular e sobretudo essa atenção ao exercícios”, concluiu a mãezona.

Mamãe ativa é diferente
Com o passar dos meses da gravidez, Lu notou mudanças na intensidade dos exercícios. Contudo, fez questão de ressaltar que, ser uma mulher ativa durante a gestação, só trouxe benefícios para ela e o bebê.
“A diferença você nota mais no final da gestação porque o bebê está maior, você fica mais lenta, na reta final levava meia hora para caminhar 2 km e antes eu corria. Mas antes do terceiro trimestre era tudo comum, normal, carga, intensidade, muito exercício para fortalecer o corpo para a chegada dele, tudo mais voltado para ele. Conseguir manter [os exercícios] foi tão positivo que até o meu ganho de peso foi dentro do esperado... Não fechei nem 10 kg a mais”, explicou.
Não pode passar o limite
Apesar de toda importância das atividades físicas para a gestante, o profissional de educação física fez um alerta sobre as possíveis limitações. “Existem restrições na gestação que podem diminuir a intensidade e alguns movimentos em relação ao neném. Por exemplo, se é uma gestação de alto risco, se a grávida tiver um princípio de descolamento de placenta, as atividades de alto impacto como a corrida, podem gerar um agravamento desse processo”, lembrou.

Mesmo sendo essencial, é importante que as ‘prenhas’ pratiquem os exercícios com todo o cuidado. “O principal cuidado é a segurança, respeitar as recomendações do seu médico junto com o profissional que estará conduzindo as atividades, ter cuidados com a alimentação e sono”, indicou.
Dom nasceu!
Dias após esta entrevista, o pequeno Dom nasceu cheio de saúde. Mamãe e bebê passam bem.

