A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) dá sinais de que não dará mole com os jogadores que estão sendo punidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por manipulação de resultados. A entidade brasileira pediu para a Fifa dar abrangência mundial às punições aplicadas no Brasil, impedindo assim que alguns atletas consigam “driblar” a legislação e atuar livremente em outros países.
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Na última quarta-feira (9), mais nove profissionais receberam penas que variam de 360 até 720 dias, baseados nas provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima. As punições impostas em primeira instância pela 2ª Comissão Disciplinar foram consideradas leves demais e há uma expectativa de que o pleno do STJD consiga revisa-las o quanto antes.
A CBF quer impedir movimentações como a do zagueiro Eduardo Bauermann, que foi punido por 360 dias, mas foi contratado pelo Alanyaspor da Turquia. Assim como o meia André Queixo, suspenso por 600 dias, mas já está acertado com o Nam Dinh, do Vietnã. As federações desses países já foram notificadas sobre o assunto.
A Fifa costuma atender a esse tipo de pedido, porque o Código Disciplinar da entidade – em nome da transparência e da credibilidade do futebol mundial – prevê que esse tipo de medida disciplinar seja abrangente para os demais países filiados.