29º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Esporte

Médicos na voz - 30/08/2024, 11:54 - Da Redação

Especialista diz que equipamento "moderno" não foi usado em Izquierdo

Médico da CONMEBOL confirmou que que o atendimento ao zagueiro foi feito sem uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA)

Juan Izquierdo, ex-jogador do Nacional-URU
Juan Izquierdo, ex-jogador do Nacional-URU |  Foto: Divulgação/Nacional

A morte de Juan Izquierdo, ex-jogador do Nacional-URU, gerou diversos debates sobre mortes dentro de campo em partidas de futebol. Em conversa com o portal UOL, o médico oficial da Conmebol, André Pinelli, disse que o atendimento ao zagueiro foi feito sem uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA).

Ainda segundo a reportagem, o cardiologista Édmo Atique Gabriel, colunista do Viva Bem, afirmou que o DEA poderia ter sido importante na identificação de problemas cardíacos. Izquierdo foi diagnosticado com arritmia.

Leia mais:
Além de Izquierdo, veja atletas que morreram após passar mal em campo
Sede do Nacional-URU lota para o último adeus a Juan Izquierdo
Família de Juan Izquierdo receberá salário do jogador por oito anos

“Os equipamentos modernos detectam não só paradas cardíacas, mas também arritmias. Poderia ter sido útil para ajudar na interpretação dos médicos ali naquela situação, porque esse diagnóstico tem que ser o mais rápido e preciso possível. A interpretação tem quer ser fria, independentemente se o cenário é confuso ou emotivo”, disse Édmo Gabriel ao UOL.

A interpretação dos médicos que socorreram Juan Izquierdo na partida contra o São Paulo, pela Copa Libertadores, foi de quadro neurológico, e não cardíaco, afirmou André Pinelli.

"Quando se vê a queda [do atleta], você vai para o campo como se fosse uma parada cardíaca. Por isso que tudo é muito rápido. Chegando em campo, você faz o diagnóstico se é ou não. Não é em todo mundo que você vai aplicar o choque [com desfibrilador]", contou o médico da CONMEBOL.

O motivo para não começar os procedimentos de parada cardiorrespiratória foi que "o atleta respirava e tinha pulso". O protocolo de parada cardiorrespiratória do manual de emergências da Fifa não foi aplicado. As orientações práticas da entidade indicam que "não se deve esperar o fim da respiração do paciente para iniciar o procedimento com DEA".

exclamção leia também