
O torcedor do Bahia anda 'cheio de ódio' de alguns craques do time. Dois dos nomes mais 'escaldados' nas arquibancadas da Fonte Nova são Lucho Rodríguez e Cauly, que vivem uma fase daquelas dentro de campo. Mesmo assim, o técnico Rogério Ceni não só tem escalado os dois, como insiste em tentar recuperar a moral dos atletas.
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Lucho, por exemplo, não 'broca' um golzinho desde março, contra o Ceará. São quase quatro meses de seca e polêmicas. Ele quer jogar pelas pontas, Ceni prefere no centro do ataque. Já foi testado nas duas funções e nada de gols. Apesar da seca, em 2025, o camisa 17 já soma 7 gols e uma assistência em 33 jogos.
Já Cauly até está um pouco melhor: quatro gols e cinco assistências em 37 jogos. Mas o clima com os tricolores também não é dos melhores. Contra o América de Cali, o 'mago' saiu vaiado ao ser substituído.
Desde seu início espetacular em 2023, o camisa 8 passa por altos e baixos, sem inspirar confiança, mesmo assim, Ceni segue firme na defesa dos seus atletas.
Fala, professor
Na coletiva pós-jogo, o treinador saiu em defesa da dupla. "São jogadores que têm contratos longos, podem passar por momento difícil. Tem que dar confiança. Nota-se que falta um pouco de confiança para o Cauly, mas é interessante, sempre nos ajuda, é um ativo do clube", disse Ceni.
"Não dá para se trocar jogador quando faz um jogo ruim, seis meses ruins. Lucho estamos tentando dar confiança, talvez precise a bola entrar para que desperte a mesma confiança do ano passado. Entendo a frustração do torcedor", completou.
Futuro
Agora Cauly e Lucho se preparam para enfrentar o Fortaleza, neste sábado (19), às 16h, na Arena Castelão, pela 15ª rodada do Brasileirão.