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Investigação - 19/05/2025, 17:00 - Da Redação

Bamor repudia ataque à casa de Candomblé e promete "apurar os fatos"

Principal torcida organizada do Bahia se posicionou contra os fatos veiculados no fim de semana

Muro pichado fica na Avenida Vasco da Gama
Muro pichado fica na Avenida Vasco da Gama |  Foto: Reprodução / TV Bahia

Após torcedores serem flagrados com a camisa da Torcida Organizada Bamor pichando a Casa de Oxumarê - Ilê Oxumarê Araka Axê Ogodô, na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, no último domingo (18), a principal torcida organizada do Bahia, por meio dos seus perfis oficiais, repudiou a ação e destacou que irá investigar o caso internamente.

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"Diante da gravidade do ocorrido, informamos que iremos apurar os fatos com rigor e total responsabilidade, e caso seja constatada qualquer ligação de membros ativos ou associados com esse ato, serão tomadas todas as medidas cabíveis, conforme determina nosso estatuto", enfatizou, em um trecho da nota.

Antes do posicionamento da Bamor, ainda no domingo (18), o terreiro de Candomblé se posicionou. “Este ato de depredação, cometido sob o signo da intolerância e do desrespeito, é um crime previsto na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), Art. 65, que criminaliza a pichação ou qualquer forma de destruição de bens tombados. Mais do que um crime ambiental, trata-se de um atentado contra a liberdade religiosa, garantida pela Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º, inciso VI”, escreveu a casa, completando em seguida.

“Atos como este não se restringem ao concreto das paredes, eles ecoam no tecido social, perpetuam preconceitos e fortalecem as estruturas de racismo religioso que tanto lutamos para combater. Não é apenas uma pichação. Contribuem com as recorrentes tentativas de apagar símbolos da cultura negra, é a expressão de uma intolerância que se esconde em camadas de violência simbólica e física”.

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