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abriu o bico - 02/02/2024, 11:36 - Bruno Dias

Diniz ‘larga o doce’ sobre demissão da Seleção: “Águas passadas"

Treinador esteve à frente do Brasil por seis jogos, válidos pelas Eliminatórias para o Mundial de 2026

Diniz falou pela primeira vez após ser demitido da Seleção Brasileira
Diniz falou pela primeira vez após ser demitido da Seleção Brasileira |  Foto: Daniel Ramalho/AFP

Após colecionar resultados ruins, cair nas críticas e 'morder a boca' do comando técnico da Seleção Brasileira pela CBF, o treinador Fernando Diniz falou pela primeira vez sobre o sentimento após a demissão.

Em entrevista realizada após a vitória contra o Bangu, por 4 a 1, no Campeonato Carioca, o comandante garantiu que acreditava nos frutos do trabalho à frente da equipe Canarinho. Ele afirmou o desejo de que tudo acontecesse de outra forma, disparando contra o imediatismo de resultados no futebol brasileiro.

“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a seleção brasileira e o meu contato com os jogadores e a Seleção está em boas mãos agora. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro”, iniciou.

“O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. Não por ser eu, mas qualquer pessoa precisa de um pouco mais de tempo. Não dá para você ter uma amostragem muito pequena e ficar fazendo qualquer tipo de avaliação. O jogo com a Argentina, por exemplo, foi um jogo grande que o Brasil fez e que não teve resultado. Aquilo, na sequência do trabalho, iria melhor, muito provavelmente, a performance e os resultados chegariam. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo”, detalhou.

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Embora a história pela equipe brasileira não tenha sido escrita de maneira que sonhava, Diniz se mostrou bastante agradecido pela grande oportunidade de comandar a Seleção pentacampeã mundial. Além disso, ele destacou o compromisso que o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues tinha com Mário Bittencourt, ‘presida’ do Fluminense.

“Agradeço a oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que o trabalho foi muito bem feito. Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF”, contou ele, que treinava o Brasil e o time carioca ao mesmo tempo.

À frente da Seleção Amarelinha o treinador teve uma passagem bem curta, de apenas seis jogos, todos pelas eliminatórias para o Mundial de 2026. Nestas partidas ele enfrentou Bolívia, Peru, Venezuela, Uruguai, Colômbia e Argentina, vencendo dois jogos, empatando um e perdendo três.

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