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Não é pra amador - 01/03/2024, 17:15 - Da Redação

Destaque do vôlei do Flu, sérvia pensa em vazar do país após assaltos

Jogadora do Tricolor carioca contou detalhes dos dois casos no Brasil

Alexsandra Uzelac, atleta do vôlei do Fluminense
Alexsandra Uzelac, atleta do vôlei do Fluminense |  Foto: Divulgação / Fluminense FC

A atleta sérvia, Alexsandra Uzelac, ponteira da equipe de vôlei do Fluminense, revelou que sofreu dois assaltos em uma semana, no mês de fevereiro, no Rio de Janeiro. A jogadora do Tricolor carioca contou detalhes dos dois casos e já cogita sair do Brasil.

"Houve negociações [com o Flu], não há nada certo se continuarei ou não na próxima temporada. Mas depois de tudo isso, nem tenho certeza se terminarei esta temporada no Fluminense. Eles me apoiam no clube, estão lá para tudo, mas tenho que ver o que é melhor para mim. É difícil quando sua vida está em perigo", relatou em entrevista ao jornal sérvio Mozzart Sport.

"Estava voltando do jantar com minha amiga, pedalando na ciclovia. Eles levantaram suas camisas e tiraram facões, facas realmente enormes. Eu nem sei como elas cabiam sob suas camisas. Comecei a gritar e não sabia o que fazer. Fui para a rua... Posso dizer que Deus me salvou porque não caí da bicicleta quando fui para a rua onde há carros e motos - comentou sobre o primeiro assalto. - Eu poderia ter sido atropelada por um carro. Minha amiga não conseguiu atravessar, ela caiu. Um me seguiu e o outro foi até ela. Parei, larguei a bicicleta, esperei por minha amiga e parei um táxi. Não pude fazer mais nada... Fomos juntas à polícia, mas eles não fizeram nada lá, apenas nos levaram para casa mais tarde. Tudo aconteceu muito perto da delegacia. Fiquei muito traumatizada, foi muito assustador e não consigo tirar essa imagem da minha cabeça", completou a gringa.

Apenas 10 dias depois, a ponteira sofreu um segundo assalto: "Eu estava voltando do clube para o meu apartamento. Homens saíram com pistolas e pararam na frente do carro e outros bateram em todas as portas com uma pistola. Eles gritaram para a gente dar tudo o que tinha. Abriram a porta e apontaram a arma na cabeça", contou.

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Em decorrência das agressões, Alexsandra revelou que começou a ter ataques de pânico. "Quando aconteceu a coisa das facas, pensei, "ok, pode acontecer com qualquer um". Mas, quando aconteceu pela segunda vez... bem, realmente parece incrível - desabafou: - Estou com muita dificuldade para dormir, agora estou tomando remédio por causa de pesadelos, à noite. Ainda fico cansada porque durante dias não dormi nada. Só agora estou conseguindo fechar um pouco os olhos. Estou tentando me concentrar no vôlei, porque quero lidar com isso e seguir em frente... Não quero que isso me atrapalhe tanto".

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