O Bahia teve altos e baixos no empate sem gols com o Botafogo, neste domingo (25), mas teve grandes chances de sair vencedor pelas chances que produziu na reta final da partida. O Tricolor cresceu de produção após algumas substituições feitas pelo técnico Rogério Ceni, mexidas que a torcida já cobrava na arquibancada antes de acontecerem.
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Ceni fez suas primeiras alterações aos 29 minutos do segundo tempo, quando tirou Cauly e Everaldo para colocar Lucho e Ratão. A entrada dos atacantes foi a de principal impacto no jogo, além da participação de Iago Borduchi e Rezende, que vieram para as vagas de Thaciano e Rezende 10 minutos depois. O treinador explicou sobre o ‘timing’ das substituições.
“Tivemos uma semana sem partidas, e isso fez com que nosso time aguentasse mais em campo, por isso demoramos mais nas alterações, nossos atletas estavam mais inteiros. Acho que fisicamente estávamos mais inteiros do que o Botafogo, por isso que demoramos mais nas alterações. O Ratão e o Lucho Rodríguez entraram muito bem. Muda um pouco, porque o Lucho é mais móvel na frente, e o Cauly é mais de construção”, iniciou Ceni.
“Depois tivemos a entrada do Rezende, eu achei que o Caio Alexandre cansou um pouco, achei que o time espaçou muito, aí coloquei o Rezende para preencher mais. Estou trabalhando o Iago Borduchi nessa função para chegar mais à frente na ausência de Biel e Ademir. Ele tem muito vigor físico. Acho que o time se comportou bem, até me surpreendeu o quanto dominamos o jogo. Era para ser um jogo mais de transição do que de domínio. Conseguimos controlar bem o jogo com as trocas. Ratão entrou com boas assistências, Lucho com boa finalização. Se mexeram bastante, uma pena que não saímos vencedores, mas criamos para isso”, completou o treinador.