O Bahia chegou ao 11º jogo sem saber o que é perder na temporada, o oitavo no Brasileirão, mas Rogério Ceni não curtiu muito a apresentação do time no empate contra o Criciúma, neste domingo (16). Após o Tricolor sair perdendo por 2 a 0 e buscar o empate, o técnico tentou crescer em cima de uma expulsão do goleiro adversário, mas os jogadores que vieram do banco, decisivos em outros momentos, dessa vez não fizeram a diferença.
Segundo o treinador, o Bahia chegou a ficar "perdido" no jogo e só colocou a cabeça no lugar após conseguir balançar as redes pela primeira vez.
"Aquele gol de Everaldo recolocou a gente no jogo e faz com que o time acreditasse no resultado. A expulsão favorece para que você tenha mais domínio da partida. Depois, colocando Ademir, Biel e Estupiñán a gente poderia tentar combinações de passe, mas aí que nós pecamos. Não tivemos a calma necessária. O gol de Everaldo foi muito importante, porque a gente estava perdido no jogo", explicou Ceni.
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O treinador ainda tentou desenhar sua ideia em relação às substituições e alterações táticas, que não surtiram efeito para melhorar o desempenho do time e buscar a virada. Ele ainda deu a entender que suas escolhas sempre serão questionadas, independente do contexto do jogo.
"O Cauly foi para a função de Éverton [Ribeiro], Caio [Alexandre] faz o primeiro volante. Tivemos dois jogadores na área e dois atacantes abertos para jogarmos pelo lado de campo e fazer combinações de passe. Éverton Ribeiro já estava cansado, mas quando tira era pra ficar, quando ele fica era pra ter tirado. Isso é complicado. Começamos mal, a chuva atrapalhou muito a gente. O lado direito, que é o nosso mais forte, estava em condições ruins, nós não conseguimos ter muitas combinações. A gente inverteu, soltamos mais o Juba e seguramos o Gilberto", analisou Ceni.