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saiu sem o triunfo - 31/03/2024, 20:36 - Clara Oliveira

Ceni aponta erros e cansaço na derrota do Bahia no clássico

Técnico do Bahia lamentou falta de opções para o meio-campo

Bahia perdeu de virada para o Vitória por 3 a 2, no jogo de ida do Campeonato Baiano
Bahia perdeu de virada para o Vitória por 3 a 2, no jogo de ida do Campeonato Baiano |  Foto: Tiago Caldas/ECB

O Bahia tomou uma eletrizante virada, de 3 a 2, para o Vitória, neste domingo (31), no Barradão, no jogo de ida do Campeonato Baiano. Com a situação, o técnico Rogério Ceni terá que lidar com a dificuldade e com ajustes necessários para reverter o placar no jogo de volta.

Na entrevista coletiva após a partida, Rogério Ceni analisou quais foram os motivos decisivos que fizeram o Bahia deixar a vantagem de 2 a 0 escorrer pelos dedos.

“Quando tivemos a bola, precisávamos do controle do jogo, ter mais a posse de bola. Rifamos muito essa bola, não mantivemos o modelo de jogo que a gente começa os jogos, que é o controle de jogo. Chutamos muito à frente, faltou um pouco de capricho para a gente manter o controle do jogo. O cansaço no meio-campo, que vai batendo, as trocas no meio campo elas são escassas e o modelo de jogo vai mudando. A gente não teve capacidade de manter a bola e, automaticamente, o controle do jogo”, afirmou Ceni.

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O treinador esclareceu sobre as alterações durante a partida, e principalmente sobre a entrada de David Duarte.

“Foi treinado. O time não suporta jogar os 90 minutos, os quatro meio campistas são o coração do time. Você não tem as trocas para os quatro. Uma hora você tem que fazer as trocas [...] Nós treinamos isso durante a semana, e colocar um terceiro zagueiro, e dar amplitude, com o Juba por um lado, Arias pelo outro, e defender o centro da zaga, que é onde poderia sair os melhores lances do Vitória, que era através dos pontas, cruzamentos. Infelizmente, estava um miolo bem preenchido, com três jogadores de centro, e tomamos os gols praticamente pelos lados”.

Outro ponto bastante comentado pelo treinador durante a coletiva foi sobre o cansaço físico dos jogadores. Ao substituir um centroavante por um zagueiro, Ceni apontou alguns pontos para esclarecer as mudanças.

“O Thaciano não estava mais conseguindo fisicamente acompanhar o lado direito onde tinha entrado o Matheus Gonçalves. Nós tentamos colocar o Yago justamente para acompanhar, ajudar o Arias no Matheus Gonçalves e defender o centro da área. Em uma circunstância física. No lugar de Thaciano, cinco minutos depois entra Ademir e com Cauly ficam à frente. E nós defendemos no meio campo com três jogadores, Iago, Rezende e Jean Lucas para tentar o Yago ajudar o Arias daquele lado. Então, o Tachiano saiu por motivo de cansaço. O Juba saiu porque pediu para sair, por motivo de cansaço”, destacou Ceni.

Apesar da grande quantia de dinheiro investido nas contratações do Esquadrão, o técnico apertou na tecla das poucas opções de jogadores para que o meio-campo possa ser substituído sem mudar as características.

“Nós não temos as trocas necessárias para o modelo de jogo no meio campo. Nós temos as trocas no ataque, todo mundo pode dizer por que que o Biel não entrou? Estupiñán não entrou? Você quer que eu coloque quatro atacantes? Eu jogo com quatro jogadores de meio campo”, declarou Ceni.

Bahia e Vitória duelam pelo jogo de volta do Campeonato Baiano, no próximo domingo (7), às 16h, na Arena Fonte Nova. O Leão jogará pelo empate e o Esquadrão tem que vencer por dois gols de diferença para ficar com o troféu. Se vencer por um gol, a decisão será nos pênaltis.

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