A manipulação de jogos por apostas esportivas descoberto pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) caiu nos holofotes da mídia nacional e mundial. Em virtude disso, rumores sobre a paralisação das Séries A e B do Campeonato Brasileiro foram completamente desconsiderados pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Em contrapartida, o gestor admitiu que o caso gerou dano à imagem da competição. Nesse caso, uma das medidas preventivas deve ser adotada pela entidade máxima do futebol nacional. A proposta é articular um modelo de investigação de manipulação mundial junto à Fifa. As informações são de Rodrigo Mattos, do portal Uol.
"Não temos como suspender a competição. Não é (acusação) de um dirigente, não é de um presidente de clube, não é de um árbitro. Isso está sendo de atletas. A CBF espera que tenha um rigor de quem está fazendo as apurações. A CBF não tem poder polícia e Justiça", contou em entrevista ao blog Ednaldo.
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Até então, a denúncia do MP acusou 16 pessoas de envolvimento na manipulação de lances em oito partidas da elite do Brasileirão do ano passado. Um trecho dos envolvidos é de jogador. Além disso, existem indícios do envolvimento de outros atletas nas apurações.
A CBF possui vínculo contratual com a empresa Sports Radar para monitoramento de apostas em sites. Dessa forma, os casos suspeitos são encaminhados ao STJD.