![Kaiaulu Va’a atende crianças a partir de 10 anos, jovens, adultos, idosos, sobreviventes do câncer de mama e PCD´s](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1230000/380x300/Canoa-havaiana-promove-projetos-de-acessibilidade-0123405600202309081940-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1230000%2FCanoa-havaiana-promove-projetos-de-acessibilidade-0123405600202309081940.jpg%3Fxid%3D5791082&xid=5791082)
Com o intuito de promover o esporte e a acessibilidade, o clube de canoa havaiana Kaiaulu Va’a, localizado Praia da Preguiça, no Comércio, em Salvador, se prepara para inclusão de pessoas surdas. O local já atende crianças a partir de 10 anos, jovens, adultos, idosos, sobreviventes do câncer de mama e PCD´s (deficiente visual e amputados).
Com a preparação receber o público com deficiência auditiva, o clube está realizando a capacitação da equipe para a linguagem em Libra para proporcionar uma maior inclusão. “Estamos propiciando a aprendizagem da Libras a equipe, levando-os a conhecer seus aspectos linguísticos, possibilitando assim uma formação didática inclusiva capacitando-os para o mercado de trabalho, permitindo aos monitores e alunos estabelecerem uma comunicação básica por meio da língua de sinais com surdos. Teremos também acompanhamento de intérprete durante as aulas, para intermediar comunicação e promover acessibilidade entre surdos e ouvintes e entre ouvintes e surdos".
O clube é formado com mais de 200 alunos e 10 colaboradores, já atendeu mais de 5 mil pessoas e é composto por diversos projetos, dentre eles o Remo sem Fronteiras que tem parceria com a Associação de Remo Salvador e busca efetivar os direitos humanos, estimulando a participação e democratização no esporte para pessoas portadoras de deficiência físico-motoras e visual.
“Todos ganham e são beneficiados com a troca de aprendizado, a empresa passa a ter uma responsabilidade social, um dever com a coletividade, e trabalhar a inclusão é uma maneira de cumprir esse dever. Integrar as pessoas com deficiência é possibilitar que esse grupo tenha acesso aos direitos que são garantidos pela Constituição”, conta Lorena Lago, fundadora da Kaiaulu Va’a.
A fundadora acrescenta que o objetivo é capacitar e agregar cada vez mais pessoas. “Queremos capacitar cada vez mais pessoas e despertar o interesse de todos para aprenderem a língua de sinais. Temos muitos projetos e objetivos para expandir a acessibilidade do esporte para todos que tiverem interesse em praticar, utilizando o esporte como uma ferramenta de transformação social, formação cidadã e capacitação profissional”, finaliza.
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