Segundo e terceiro colocados na Copa da Rússia, há quatro anos, respectivamente, Croácia e Bélgica despontam como favoritos do Grupo F. Dominantes nas Eliminatórias que disputaram, Canadá e Marrocos querem surpreender os europeus. Destaque aos norte-americanos, que retornam a um Mundial após 36 anos de ausência.
Bélgica
“E a geração belga?”, disse Luiz Felipe Scolari antes do Mundial do Brasil (2014). A projeção de que a Bélgica seria uma das favoritas daquela Copa virou piada. Mas Felipão estava certo. Os belgas só pararam nas quartas de final, diante da finalista Argentina. Na Rússia (2018), eliminaram o Brasil e perderam a semifinal para a campeã França, ficando na terceira posição, a melhor da história.
Vice-líder no ranking da Fifa e favorita do Grupo F, a Bélgica tem um plantel equilibrado, com grande força coletiva. Na criação, o destaque é o meia Kevin de Bruyne, do Manchester City. O protagonista da última temporada, porém, foi o goleiro Courtois, um dos grandes responsáveis pelo título do Real Madrid na Liga dos Campeões.
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— Belgian Red Devils (@BelRedDevils) November 18, 2022
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Iniciar um novo período no futebol masculino do país. Esse é o objetivo do Canadá ao retornar a uma Copa após 36 anos.
Em 2018, a federação local colocou John Herdman (técnico medalhista de bronze em duas Olimpíadas com a seleção feminina) no comando dos homens. Deu certo. O Canadá obteve vaga para o Catar com a melhor campanha das Américas Central e do Norte, à frente de México e Estados Unidos.
Os destaques estão na frente. Jonathan David, atacante do Lille, foi o artilheiro da Copa Ouro do ano passado. Já Alphonso Davies, que atua como lateral-esquerdo no Bayern de Munique, joga como ponta na seleção.
A pouca expressão do Canadá no futebol masculino se reflete no ranking da Fifa, onde ocupa a 41ª posição.
Marrocos
Pela segunda edição consecutiva, Marrocos garantiu presença em um Mundial. Nas Eliminatórias Africanas, os Leões do Atlas tiveram 100% de aproveitamento e carimbaram a vaga na Copa do Catar ao superarem sem dificuldades a República Democrática do Congo em um mata-mata.
Em agosto, apenas três meses antes do Mundial, a federação local demitiu o técnico Vahid Halilhodzic, após quase três anos de trabalho. O bósnio, que estava em conflito com o astro local, o meia-atacante Hakim Ziyech, do Chelsea, deu lugar a Walid Regragui. Além de Ziyech, outro destaque marroquino é o lateral-direito Achraf Hakimi, do Paris Saint-Germain. O país africano é o 22º colocado no ranking da Fifa.
Croácia
Vice-campeã há quatro anos, na Rússia, a Croácia tenta surpreender novamente e chegar entre os quatro primeiros pela terceira vez em seis participações em Copas do Mundo.
A seleção croata continua tendo como arma a genialidade do seu camisa 10, Luka Modrić, do Real Madrid. No entanto, ele não terá ao lado importantes companheiros da campanha de 2018, que lhe rendeu o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa daquele ano. O meia Ivan Rakitić não atua mais pela Croácia e o atacante Mario Mandžukić se aposentou do futebol.
A equipe, atual 12ª colocada do ranking da Fifa e ainda comandada por Zlatko Dalić, tem nomes fortes como os meias Marcelo Brozović, da Inter de Milão, e Mateo Kovačić, do Chelsea.