Antes do início da Copa do Mundo do Qatar 2022, ingerir bebida alcóolica era um grande tabu no país islâmico. De forma severa, vender e consumir álcool é totalmente controlado. Além disso, são raros os restaurantes e bares que possuem licença para servir bebida, porque praticamente todos estão hospedados em hotéis internacionais e os preços são altos. Isto é, um chope ou uma taça de vinho custam a partir de de US$ 12 (cerca de R$ 60), segundo informações do ge.globo.
Para consumir em casa, o custo também é doloroso e dói no bolso. Isso porque, ainda conforme a publicação, existe apenas um único ponto de venda físico que disponibiliza acesso exclusivo para estrangeiros com três meses de residência no Catar e dispostos a driblar a burocracia.
No mais, além de uma série de documentos, era necessário exibir uma carta do empregador com detalhes acerca do vínculo trabalhista, bem como a remuneração. Contudo, a Copa do Mundo é totalmente radical, acima de tudo para estrangeiros. Além de proibirem a venda de cerveja nas redondezas dos estádios para o torcedor comum.
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Dessa maneira, tanto a Federação Internacional de Futebol (Fifa) quanto patrocinadores, além das autoridades do Qatar possibilitaram que algumas exceções fossem concebidas para tornar o acesso ao álcool mais prático. Um pacote de R$ 30 mil com ingresso garantido às oitavas de final, quartas, semifinal e final possibilita o acesso ao bufê de pratos quentes, como massa, pizza, burritos, além de um bar com cerveja e vinho à vontade.