Incluída na "lista suja" do trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Fazenda Talismã, do cantor Leonardo, apresentava condições análogas à escravidão. Após vistoria, seis pessoas foram encontradas trabalhando em um ambiente com a presença de animais, fezes e alojamentos inadequados.
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Segundo o MTE, os trabalhadores ficavam em acomodações precárias, sem banheiros adequados e ainda com camas improvisadas. Também havia uma infestação de morcegos, com fezes dos animais espalhadas pelos cômodos, além da presença de formigas, serpentes e escorpiões animais que podem ser peçonhentos. Uma cobra morta foi encontrada perto do alojamento.
Os fiscais ainda notaram que os trabalhadores dormiam em camas improvisadas com tábuas de madeira, portas velhas, galões de agrotóxicos e tijolos, sobre os quais colocaram colchões velhos e pedaços de espuma. Dois irmãos dividiam um colchão de casal em cima de uma tábua improvisada, enquanto outros três dormiam em estruturas semelhantes. Um sexto homem utilizava uma rede comprada com recursos próprios.
Além disso tudo, o banheiro disponível no alojamento não estava em condições de uso, abandonado e sem água, também com fezes de morcegos e a presença de insetos. Como alternativa, os trabalhadores utilizavam as árvores próximas para suas necessidades e improvisaram um chuveiro com uma mangueira presa a uma estrutura de madeira.