![Edcity e Nenel já foram vocalistas da banda Parangolé](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1280000/380x300/Desbravadores-do-pagodao-baiano-Nenel-e-Edcity-ava0128021300202502070709-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1280000%2FDesbravadores-do-pagodao-baiano-Nenel-e-Edcity-ava0128021300202502070709.jpg%3Fxid%3D6142107&xid=6142107)
Desbravadores do pagodão, os cantores Edcity e Nenel Capinan acompanharam a maioria das transformações que o ritmo musical passou ao longo dos anos. Em poucas décadas, as mudanças passaram do groove arrastado ao pagofunk, da swingueira ao naipe baiano. Sem papas na língua, os ex-vocalistas da banda Parangolé opinaram sobre o que acham da nova geração do pagode.
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Para Nenel, que também acumula passagens pelas bandas LevaNóiz e Shake Style, e atualmente está com o movimento musical chamado Original D’Sal, não há nenhum incômodo com a nova geração do pagode, porque ele foca em ouvir as músicas e artistas que gosta.
“Eu tenho a galera que eu escuto, que eu gosto, e cada um faz o que acha que deve fazer, velho, com sua realidade. Como eu cantei em uma música minha, que falava: ‘cada um canta seu mundo’. Eu canto o meu, cada um canta o seu! Quem faz é que acha que é legal e quem escuta também acha que é legal, você não é obrigado a escutar nada do que você não quer, né? Para mim está tudo certo”, disparou.
![Imagem ilustrativa da imagem Desbravadores do pagodão baiano, Nenel e Edcity avaliam a nova geração](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/inline/1270000/0x0/Bambam-diz-que-nao-sabia-que-cantaria-com-Nenel-Su0127991101202502031338-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.jornalmassa.com.br%2Fimg%2Finline%2F1270000%2FBambam-diz-que-nao-sabia-que-cantaria-com-Nenel-Su0127991101202502031338.jpg%3Fxid%3D6142109%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1738922968&xid=6142109)
O artista também falou que sempre existiram vertentes diferentes do pagodão, mesmo na época em que a quantidade de bandas desse gênero musical não era tão grande como agora. “Eu gosto de pagode, sempre tiveram vários estilos de pagode, várias linhas. Eu faço a minha e cada um faz a sua”, refletiu ele.
O pagodão saturou?
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Eterno parangoleiro e ícone do Fantasmão, Edcity opinou sobre o aumento de comparações entre o pagode das antigas com o pagode atual. Nos últimos tempos, muitos fãs pedem pelo fim do naipe baiano e o retorno da swingueira. Dono de um dos grooves mais conhecidos da Bahia, o artista respondeu se a geração de agora já está saturada.
“Eu sinto também esse frisson nostálgico, as pessoas com saudade, mas eu acho que não tem nada saturado não. Eu acho que tem público pra todo mundo, a galera que gosta de cada gênero, de cada subgênero… Tem público para todo mundo, o importante é fazer música, é cantar, ser feliz e realizar os sonhos”, disse ao MASSA!.