26º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Na cama com o Massa!

juntos, mas não tanto - 11/10/2025, 07:30 - Lais Machado

Tem que ser fiel a ficante? Entenda a moda do “ficar sério”

A nova geração embarcou no romance sem rótulo — mas até onde vai o limite entre o “ficar” e o “namorar”?

Da pra terminar com ficante? Confira a opinião da galera
Da pra terminar com ficante? Confira a opinião da galera |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Parece complicado querer viver um romance no século da “p*taria”, como a galera costuma dizer. O modelo tradicional todo mundo conhece: primeiro beija, depois namora, e, quem sabe, casa. Mas e quando o relacionamento fica ali no meio do caminho, nem casual, nem oficial? Como é que chama isso mesmo?

Leia Também:

O assunto voltou a bombar nas redes depois que a nova solteira do Brasil, a influenciadora Virginia Fonseca, anunciou o fim do “relacionamento” com o jogador Vini Jr.. Mas calma: eles nem estavam namorando. A empresária e o craque do Real Madrid estavam apenas ficando — ou melhor, ficando sério.

Segundo rumores, Virginia teria colocado um ponto final na relação depois de descobrir supostas conversas picantes de Vini com uma modelo. A notícia levantou uma dúvida que muita gente se faz, mas poucos têm coragem de responder: dá pra cobrar fidelidade de ficante?

Pra entender melhor esse novo tipo de relação sem etiqueta, o Portal MASSA! foi atrás da opinião da galera: em quanto tempo o “ficar” vira namoro — e será que dá pra cobrar exclusividade antes disso?

Ficante X Namorado: onde está a linha?

Esse novo tipo de relação — em que duas pessoas agem como se estivessem namorando, mas sem o famoso “rótulo oficial” — tem virado tendência entre os nascidos nos anos 2000. É o famoso “tamo junto, mas nem tanto”.

Mas será que essa é mesmo a solução ideal? Ou será que essa liberdade toda acaba criando limites confusos e falta de responsabilidade emocional entre as partes?

O o chamado “ficante”, aquele em que o casal faz tudo junto, dorme junto, conhece os amigos, mas evita o título de namoro, serve, na prática, pra fugir das responsabilidades que um compromisso traz. O problema é que, quando o envolvimento cresce e o sentimento aparece, a ausência de rótulo vira terreno fértil pra confusão e mágoas.

Para a estudante de Publicidade e Propaganda Juliana do Carmo, de 21 anos , o tempo certo pra firmar um namoro depende da dinâmica de cada casal.

“Eu acho que não existe um tempo definido porque cada pessoa, cada casal tem uma dinâmica. Mas, na minha concepção, três meses já é o tempo suficiente pra você pedir em namoro”, disse.

Ela ainda completou: “Quando você está constantemente com a pessoa, conhecendo, saindo, convivendo... acho que ali no dia a dia já dá pra entender se você quer ou não ter um compromisso sério".

Juliana do Carmo, 21 anos
Juliana do Carmo, 21 anos | Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Já Maria Eduarda, de 20 anos, também estudante de comunicação, pensa diferente: pra ela, não dá pra cobrar fidelidade de quem não tem compromisso. “Qual o intuito de cobrar fidelidade de alguém que eu não tenho um compromisso fixo? Acredito que respeito e diálogo são o essencial pra entender o que cada um quer, sem cobranças" disse.

Outro ponto que divide opiniões é o famoso pedido de namoro. Precisa mesmo de aliança pra valer?

“Eu acho que o pedido é importante pra formalizar o relacionamento. Mas, se não há o pedido e os dois deixam claro que é uma relação séria, monogâmica, se apresentam como namorados... aí dá pra considerar oficial, mesmo sem o pedido”, opinou Juliana.

* Sob supervisão da editora Amanda Souza

exclamção leia também