O velório da Yalorixá Maria Bernadete Pacífico, conhecida como Mãe Bernadete, será realizado na tarde desta sexta-feira (18) no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, região Metropolitana de Salvador. Por questões de crença e tradição, o enterro também será realizado no local.
Os ritos fúnebres podem variar de acordo com a tradição específica de cada comunidade, além da conexão com a cultura africana, as crenças religiosas e as influências culturais locais.
Em geral, o luto é compartilhado pela comunidade quilombola. Desta forma, quando alguém morre, a comunidade se reúne para apoiar a família enlutada. Vizinhos, amigos e parentes geralmente oferecem ajuda prática, emocional e espiritual.
Nas comunidades quilombolas, a morte é frequentemente vista como uma transição para outra fase da existência. Por isso, além do luto comunitário, há ainda as cerimônias religiosas, preparação do corpo, o velório, o sepultamento e o período de luto, como etapas dessa transição.
A família ainda aguarda liberação do corpo de Mãe Bernadete, que está no Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana. A polícia investiga se o crime foi de intolerância religiosa ou ligado às disputas fundiárias relacionadas ao quilombo. O filho mais velho dela, Wellington, acredita na hipótese de "crime de mando".
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