14 de julho de 2023. 24 de fevereiro de 2024. 28 de fevereiro de 2024. Estas três datas têm em comum uma particularidade: o sequestro de reféns mediante transferências via pix. Somente neste ano, o estado da Bahia foi palco de episódios repugnantes do mesmo tipo de crime.
Com base nisso, o Portal MASSA! conversou com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para entender quais são as dicas para os populares.
No que tange ao modus operandi dos criminosos, geralmente, os sequestradores cobram que as vítimas façam transferências bancárias como solução para libertação.
De modo a proteger as pessoas, sobretudo pela dinâmica das transações, o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria, explicou a eficácia dos aplicativos de bancos.
“Os aplicativos de bancos são seguros e dados de uso não ficam armazenados nos aparelhos. Os aplicativos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua utilização. Não há registro de violação da segurança desses aplicativos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto”, detalhou em entrevista à reportagem.
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Roubo
Apesar de parecer óbvio, o reforço do contato imediato com o banco do cliente é um dos primeiros passos a serem adotados. “É necessário notificar imediatamente seu banco para que medidas adicionais de segurança sejam adotadas, como bloqueio do app e senha de acesso”, destacou Faria.
Trabalho em equipe
O trabalho de investigação das forças de segurança pública passa ainda pela parceria com os bancos, de modo a auxiliar na identificação e punição dos envolvidos.
“Os bancos possuem funcionalidades em seus aplicativos que permitem que o cliente ajuste os limites transacionais no celular para valores de sua conveniência, seguindo à risca as instruções normativas do Banco Central - n° 20, de 25/9/2020 e n° 71 de 21/1/2021 –, que tratam sobre o tema”, frisou o diretor-adjunto
Ressarcimento
Na hora da mistura de sensações, como agonia, tristeza, raiva e medo, as vítimas, por vezes, ficam perdidas, sem saber qual reação adotar.
A Febraban alegou, ainda, em contato com o Portal MASSA!, que “cada instituição financeira tem sua própria política de análise e devolução, que é baseada em análises aprofundadas e individuais, considerando as evidências apresentadas pelos clientes e informações das transações realizadas”.