Bruno Monteiro, secretário estadual de Cultura (Secult), afirmou ao podcast Projeto Prisma que no mesmo dia das chamas, havia apresentado uma proposta de reforma do Teatro Castro Alves (TCA) para o governador Jerônimo Rodrigues (PT).
“Eu estava em um despacho com o governador, nós conversamos sobre vários assuntos. Quando estava acabando o despacho eu falei com Jerônimo que nós precisávamos fazer uma reforma no TCA, tenho um projeto de reforma. Quando saio da sala, pego meu telefone e tinha uma ligação da diretora da Funceb, mas fui falar com meu chefe de gabinete. Quando eu estava saindo para almoçar, peguei meu WhatsApp e vi a mensagem: ‘Incêndio no TCA’”, contou Bruno Monteiro.
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Apesar das chamas, o que mais causou dano ao TCA foi a água, afirmou o secretário. “Quando a gente tem um incêndio como esse, a gente fica pensando na destruição pelo fogo. E o dono maior no TCA não foi o fogo, foi a água. Quando começou o incêndio, o sistema anti-incêndio do teatro foi prontamente acionado e ficou jogando água por seis horas. Desceu uma porta metálica que preservou a parte da plateia, o palco e a plateia não foram afetados, mas a parte de trás da coxia, toda a parte superior foi afetada. Encharcou o forro acústico, ele ficou muito grosso, inchou e começou a esfarelar”, afirmou.