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protesto no iguatemi - 06/01/2025, 17:52 - Amanda Souza e João Grassi - Atualizado em 06/01/2025, 18:07

Presidenta do Sindomestico diz que reajuste na tarifa é um "assalto"

Milca Martins fez discurso com duras críticas ao aumento no preço da passagem de ônibus em Salvador

Milca Martins, presidenta do Sindomestico, durante o protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus
Milca Martins, presidenta do Sindomestico, durante o protesto contra o reajuste da tarifa de ônibus |  Foto: Raphael Muller | Ag. A TARDE

O aumento do preço na passagem dos ônibus do Transporte Público de Salvador, agora reajustado para R$ 5,60, causou revolta na população soteropolitana. Por isso, um protesto na região do Iguatemi aconteceu nesta tarde de segunda-feira (6), reunindo principalmente estudantes da rede pública, além de representantes de movimentos estudantis e do Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado da Bahia (Sindomestico-BA).

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Em discurso durante a manifestação, Milca Martins, presidenta do Sindomestico, fez duras críticas para as condições do transporte na capital baiana. De acordo com ela, o aumento das tarifas é um "assalto no bolso" da população. "Estamos sofrendo com esse transporte caro, nós que viemos das grandes periferias, e saímos de casa às 5 horas da manhã para poder prestar serviço", iniciou.

Segundo a representante, é necessário juntar grupo de diversas esferas da sociedades para ir às ruas e protestar. "Precisando estar cada vez mais juntos. Movimentos estudantis, sociais, feministas, ir para as ruas sim, porque a rua é o nosso lugar, só assim a gente vai ser ouvido", pediu.

Revoltada com o reajuste da tarifa, Martins também criticou a retirada de linhas de ônibus em bairros populares da cidade. "Esse é só o primeiro ato para dizer que a gente não está dormindo, que nós não estamos satisfeitos com essa passagem cara", garantiu.

Por fim, Milca Martins voltou a cobrar a adesão nos movimentos de protesto, enfatizando especialmente as empregadas domésticas. "Todos os trabalhadores têm que abraçar essa causa, porque senão a gente vai voltar para a senzala, principalmente as trabalhadoras domésticas. Nós não estamos conseguindo nem dormir. Saímos 4h da manhã e chegamos 0h, porque não tem ônibus", lamentou.

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