A conta de luz vai pesar no bolso dos brasileiros neste mês de setembro após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciar, nesta sexta-feira (30), que a bandeira tarifária vermelha vai ser acionada. O aumento vai ser de R$ 7,88 a cada 100 quilowatt-hora (kWh).
Geralmente, em uma casa brasileira na zona urbana, o consumo gira em torno de 150 kWh a 200 kWh (isso sem ar-condicionado ligado o tempo todo). Ou seja, o valor extra pode acabar pesando bastante na conta.
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O motivo do aumento é por causa da seca que está atingindo a região Norte do Brasil. As usinas hidrelétricas, que são responsáveis por gerar boa parte da energia do país, estão produzindo menos. Com isso, para dar conta do consumo, principalmente no início da noite, quando todo mundo liga os aparelho se a demanda por energia sobe, é preciso acionar as usinas termelétricas – que são mais caras.
Essa é a primeira vez em três anos que o governo reativa a bandeira vermelha. A última vez foi em agosto de 2021, durante a crise hídrica. Depois, em setembro do mesmo ano, a Aneel criou até uma bandeira chamada “escassez hídrica”, que foi a mais cara de todas e ficou valendo até abril de 2022.