A Petrobras anunciou a retomada da produção de ureia no Brasil, após anos de paralisação das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafens). As unidades da Bahia e de Sergipe serão as primeiras a voltar a operar, marcando o retorno da produção nacional do insumo essencial para a agricultura.
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Magda Chambriard, presidente da Petrobras, comentou sobre o avanço dos investimentos. “Vamos entrar em manutenção agora e, a partir do começo do ano, elas já vão estar produzindo tanto ureia quanto Arla 32. Com essas plantas, junto com a Ansa, no Paraná, nós vamos ser capazes de produzir, ano que vem, 20% de toda a demanda brasileira de fertilizantes nitrogenados”.
“Estamos muito empolgados em poder voltar a produzir ureia brasileira. Essas serão as primeiras unidades a retomar a produção, tanto a Ansa, no Paraná, quanto as duas fábricas do Nordeste, que têm projetos bastante conectados entre si”, afirmou.
Segundo ele, o investimento inicial para essa fase é de R$ 38 milhões, destinados à manutenção e à recuperação das condições operacionais, que ficaram paradas por vários anos.
“Durante o período de inatividade, as unidades sofreram degradação. Agora, estamos restabelecendo a capacidade operacional para garantir o fornecimento contínuo de ureia nacional”, explicou Felicio.
A Petrobras assinou um contrato de cinco anos, no valor total de R$ 520 milhões, para operação e manutenção das unidades da Bahia e de Sergipe. A retomada deve gerar mais de 2,5 mil empregos diretos e indiretos durante o processo.
A reativação das Fafens integra o novo ciclo de investimentos da estatal no setor de fertilizantes, considerado estratégico para reduzir a dependência do Brasil de produtos importados e fortalecer a cadeia do agronegócio.
Nesta quinta-feira (9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, em Maragogipe (BA), de evento que celebrará oficialmente o retorno das atividades das fábricas e o anúncio de novos contratos na indústria naval baiana.
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