
A cabeleireira Tatiane dos Santos, de 42 anos, imaginava que sua vida fosse mudar após o nascimento do seu filho em 2020, ela só não sabia que, depois do parto, teria que conviver com tantas dores e sem nenhum diagnóstico claro.
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Após passar por uma cesárea no Hospital da Luz, da rede Amil, na Zona Sul de São Paulo, a cabeleireira começou a sentir fortes dores no abdômen e segunda ela, as enfermeiras diziam que não era nada demais. “Mãezinha, é normal, são os órgãos voltando para o lugar”, diziam.
Sintomas foram aparecendo
Após receber alta, as dores continuaram e vários diagnósticos foram dados. Isquemia intestinal, massa de gordura e tumor foram alguns dos problemas sugerudos pelos médicos.
Só em setembro de 2024, após passar por diversos exames, uma médica mencionou que Tatiane tinha um ‘corpo estranho’ em seu organismo e questionou se ela havia passado por alguma cirurgia. A cabeleireira só havia realizado a cesárea em 2020.
Fim da agonia
Tatiane só conseguiu fazer a cirurgia para a retirada do objeto depois de acionar a justiça contra o Hospital da Luz. Em março deste ano, a mulher passou pelo procedimento para a retirada de uma compressa cirúrgica, semelhante a uma gaze, com cerca de 15 centímetros, do tamanho de um celular, deixada em seu abdômen em janeiro de 2020, durante a cesárea .
Procurada pelo portal g1, a Amil respondeu com a seguinte nota, na íntegra: “O Hospital da Luz informa que solicitou perícia médica à Justiça e que não houve, até o momento, decisão de mérito no processo judicial que está em curso. O hospital reitera que está à disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários”.
Com informações do G1.