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Homengem - 12/02/2025, 09:22 - Amanda Souza - Atualizado em 12/02/2025, 10:19

Mãe Menininha do Gantois: Terreiro celebra 131 anos e destaca legado da ialorixá

Rolou tabém uma comemoração dos 33 anos do memorial em homenagem a Mãe Menininha

Celebração aconteceu no Terreiro Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé
Celebração aconteceu no Terreiro Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé |  Foto: Tatiana Azeviche / Setur-BA

O Terreiro do Gantois celebrou os 131 anos de nascimento de Mãe Menininha e os 33 anos do memorial que preserva sua história. O evento reuniu lideranças religiosas, pesquisadores e autoridades, ressaltando a importância da ialorixá para a cultura afro-brasileira.

Comandado por Mãe Carmen, atual líder do Terreiro Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé, o evento contou com palestras, apresentações musicais e momentos de reflexão sobre o legado de Maria Escolástica da Conceição Nazareth, conhecida como Mãe Menininha.

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Sua trajetória como sacerdotisa, iniciada em 1922, transformou o Gantois em um dos terreiros mais importantes do Brasil, reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Comemoração

A celebração teve apoio da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (Setur-BA), por meio do projeto Agô Bahia, que promove ações para a valorização das religiões de matriz africana e investiu na melhoria da estrutura do terreiro.

"O memorial é uma pérola patrimonial e, através dele, conseguimos fazer um trabalho sociocultural, religioso e acadêmico. Graças a parceiros como a Setur-BA, podemos promover encontros como esse", destacou a historiadora Tanira Fontoura, Egbomi de Iemanjá do Gantois.

O coordenador do projeto Agô Bahia, Paulo Sobrinho, ressaltou a importância da preservação do espaço. "O memorial garante que o legado de Mãe Menininha seja transmitido às novas gerações, permitindo que compreendam sua relevância nos campos espiritual, cultural e histórico", afirmou.

História do Terreiro

O Terreiro do Gantois foi fundado em 1849 pela africana liberta Maria Júlia da Conceição Nazareth e mantém uma forte ligação com a ancestralidade e a resistência cultural do povo negro.

O memorial, que reúne mais de 500 peças, entre documentos, fotografias e objetos rituais, segue aberto à visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h.

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