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Vai dar em quê? - 29/07/2025, 17:30 - Da Redação

Leilão do Colégio Odorico Tavares é suspenso pelo Governo da Bahia

Venda do imóvel consta no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (29)

Terreno está localizado no Corredor da Vitória, em Salvador
Terreno está localizado no Corredor da Vitória, em Salvador |  Foto: Reprodução/Internet

O Governo do Estado da Bahia divulgou, através do Diário Oficial do Estado, desta terça-feira (29), o leilão do terreno onde ficava localizado o Colégio Estadual Odorico Tavares, no Corredor da Vitória, em Salvador. No entanto, logo depois, foi lançada uma nota declarando a publicação sem efeito, alegando a necessidade de ajustes técnicos no edital.

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O Odorico Tavares, inaugurado em 1994, com capacidade para mais de três mil alunos, encerrou suas atividades no início de 2020 após uma queda acentuada na demanda, que gerou protestos de estudantes e da comunidade escolar. Em 2019, a escola contava com apenas 308 alunos matriculados, número muito inferior aos 1.790 registrados em 2010. A distância em relação aos bairros periféricos de Salvador foi apontada pelo governo como a principal causa da baixa ocupação.

A venda do terreno foi aprovada pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) em janeiro de 2020, com a promessa de que os recursos seriam destinados à construção e reforma de escolas públicas. O governo estimava arrecadar até R$ 50 milhões, valor que seria revertido em contrapartida social, exigindo que os futuros proprietários construíssem unidades escolares em áreas carentes.

O leilão, programado para ocorrer em formato híbrido (presencial e online), aceitaria propostas a partir de 4 de setembro no Espaço Crescer, da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), no CAB, em Salvador, e também no site da RJ Leilões. Visitas ao local estavam liberadas entre 31 de agosto e 3 de setembro.

O anúncio do fechamento motivou intensa mobilização estudantil. Em dezembro de 2019, houve ao menos três protestos contra a desativação da escola. Após a confirmação da venda pelo então governador Rui Costa, cerca de 30 a 35 estudantes e funcionários ocuparam o prédio por quase 24 horas. Dias depois, todas as entradas e muros foram cercados por tapumes, medida que, segundo a Secretaria de Educação da Bahia (SEC), visava preservar o patrimônio enquanto prosseguiam as negociações com representantes da comunidade escolar.

Os alunos remanescentes foram transferidos para outras unidades próximas, como o Colégio Manoel Novais, no bairro Canela, e os colégios Mário Augusto Teixeira de Freitas e Central, ambos na região da Nazaré.

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