O encontro da Cúpula de Líderes do G20 ocorrerá no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, e terá a presença das lideranças dos 19 países-membros, da União Africana e da União Europeia. Diante da magnitude do evento, o esquema de segurança montado será maior que o da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, e a Olimpíada, em 2016.
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Entre os líderes presentes devem estar o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o da China, Xi Jinping. Além disso, é previsto que compareçam ao encontro Emmanuel Macron, presidente da França, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. Ao todo, entre 50 e 60 delegações devem chegar ao Rio. Cada uma delas tem um número de integrantes que pode variar
Segurança máxima
O Ministério da Justiça vem reunindo órgãos de diversos âmbitos da segurança, desde 2023, para discutir como serão os trabalhos de proteção aos chefes de Estado que estarão no Brasil.
O chefe da Coordenação-Geral de Combate ao Crime da Polícia Rodoviária Federal, Allyson Simensato, a importância de um planejamento de segurança bem refinado para o evento.
"Nós viemos realizando esse trabalho nos últimos grandes eventos realizados no país, em específico também no Rio de Janeiro, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. E esse evento, por ter uma amplitude muito maior, devido à quantidade de autoridades e chefes de Estado reunidos no mesmo local, traz uma importância e uma necessidade muito maior de um planejamento bem afinado. A complexidade é diferente por se tratar de cerca de 45 chefes de Estado ao mesmo tempo, no mesmo evento, na mesma cidade", declarou Allyson.
Estão na equipe de planejamento e atuação secretarias de segurança de dez estados, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Defesa Civil, órgãos de trânsito e ordenamento urbano. Em esfera nacional, as Polícias Federal e Rodoviária Federal também estão na lista.
Para o G20, somente a PRF vai mobilizar cerca de 800 agentes para atuar no acompanhamento das autoridades. Indo além da segurança brasileira, cada delegação vai trazer sua própria equipe de segurança privada, que já atua em agendas dos chefes de Estado.