
Um homem que se passava por médico foi desmascarado após simular a própria morte para escapar da Justiça por crimes como homicídio e exercício ilegal da profissão. A investigação da polícia constatou que, durante o plano do falso doutor, ele teria comprado um cadáver e pago propina a agentes públicos.
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Identificado como Fernando Henrique Dardis, o falso médico está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo por envolvimento com um esquema de corrupção no Serviço Funerário Municipal de Guarulhos. Segundo os agentes, Guerrero, como é conhecido, teria desembolsado pelo menos R$ 5 mil para que o corpo de um indigente fosse liberado irregularmente e utilizado em seu falso sepultamento.
Além das irregularidades cometidas com o corpo, uma série de outros crimes foi cometida por Fernando, como a falsificação de documentos para que sua morte fosse atestada e o suborno pago aos agentes públicos.

Com a fraude desvendada, o reconhecimento da morte de Guerrero foi revogado e o processo contra ele reaberto, com um mandado de prisão preventiva sendo expedido no mesmo momento.